A prática do desaparecimento forçado foi adotada de forma sistemática e generalizada pelo Estado brasileiro durante a ditadura civil-militar (1964-1985) contra os opositores políticos do regime. Tal política consistiu na detenção ilegal, seguida da execução e da ocultação dos corpos. Em busca de noticias sobre seus entes, os familiares de desaparecidos políticos passaram a se organizar em associações, reivindicando o esclarecimento das circunstancias da morte, a localização e identificação os corpos e o julgamento dos agentes responsáveis. Passados mais de 40 anos, os corpos permanecem insepultos e sem identificação. A situação dos desaparecidos parece sempre retornar, mas sem se resolver completamente. Os marcos principais de discussões pú...