Os conjuntos habitacionais verticais populares, implantados na metrópole paulistana, a partir da década de 1960 até a atualidade, por órgãos públicos como a Cohab-SP - Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo e a CDHU - Companhia do Desenvolvimento Habitacional e Urbano e pelo Mercado Imobiliário, constituem em geral um espaço urbano diferenciado do restante da cidade. Idealizados com base nos princípios modernistas de padronização das edificações, repetição de tipos, abundância de espaços livres, setorização funcional e acessibilidade total, esses espaços se contrapõem de forma abrupta ao entorno de casas geminadas, densas com espaços livres reduzidos e fragmentados, e pela diversidade de usos existente nesses bairros. Apropriando...