Quando, aos 34 anos de idade, Paulo Rónai é forçado a se exilar da Hungria por ser judeu, ele já é um profissional em plena atividade. Doutor em filologia e línguas neolatinas, ele leciona francês e italiano em Budapeste; paralelamente, desempenha intensa atividade tradutória e já desponta na crítica literária. Depois de aprender português sozinho, em 1939 publica uma antologia de poetas brasileiros. Ao chegar ao Brasil, em 1941, salvo dos nazistas graças a um convite do governo de Getúlio Vargas, imediatamente é capaz de dar continuidade à sua atividade profissional. É professor de latim e francês em várias instituições, inclusive no Colégio Pedro II do Rio de Janeiro, onde assume a cátedra de francês. Intensifica sua atividade crítica em ...